Deus rompe o silêncio

quarta-feira, 17 de setembro de 2014

A malícia dos nossos inimigos

Salmos   55
Inclina, ó Deus, os teus ouvidos à minha oração, e não te escondas da minha súplica.
Atende-me, e ouve-me; lamento na minha queixa, e faço ruído, pelo clamor do inimigo e por causa da opressão do ímpio; pois lançam sobre mim a iniqüidade, e com furor me odeiam.
O meu coração está dolorido dentro de mim, e terrores da morte caíram sobre mim. Temor e tremor vieram sobre mim; e o horror me cobriu. Assim eu disse: Oh! quem me dera asas como de pomba! Então voaria, e estaria em descanso. Eis que fugiria para longe, e pernoitaria no deserto. (Selá.)
Apressar-me-ia a escapar da fúria do vento e da tempestade.
Despedaça, Senhor, e divide as suas línguas, pois tenho visto violência e contenda na cidade. De dia e de noite a cercam sobre os seus muros; iniqüidade e malícia estão no meio dela.
Maldade há dentro dela; astúcia e engano não se apartam das suas ruas. Pois não era um inimigo que me afrontava; então eu o teria suportado; nem era o que me odiava que se engrandecia contra mim, porque dele me teria escondido. Mas eras tu, homem meu igual, meu guia e meu íntimo amigo. Consultávamos juntos suavemente, e andávamos em companhia na casa de Deus. A morte os assalte, e vivos desçam ao inferno; porque há maldade nas suas habitações e no meio deles.
Eu, porém, invocarei a Deus, e o SENHOR me salvará. De tarde e de manhã e ao meio dia orarei; e clamarei, e ele ouvirá a minha voz. Livrou em paz a minha alma da peleja que havia contra mim; pois havia muitos comigo. Deus ouvirá, e os afligirá. Aquele que preside desde a antiguidade (Selá), porque não há neles nenhuma mudança, e portanto não temem a Deus.
Tal homem pôs as suas mãos naqueles que têm paz com ele; quebrou a sua aliança.
As palavras da sua boca eram mais macias do que a manteiga, mas havia guerra no seu coração: as suas palavras eram mais brandas do que o azeite; contudo, eram espadas desembainhadas.
Lança o teu cuidado sobre o SENHOR, e ele te susterá; não permitirá jamais que o justo seja abalado. Mas tu, ó Deus, os farás descer ao poço da perdição; homens de sangue e de fraude não viverão metade dos seus dias; mas eu em ti confiarei.

Versão João Ferreira de Almeida

Nenhum comentário:

Postar um comentário